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Língua Portuguesa 5º e 6º

"A leitura é uma das capacidades mais importantes do ser humano. Indispensável em qualquer actividade, é uma das principais condições de autonomia e sucesso na vida.

"A leitura é uma das capacidades mais importantes do ser humano. Indispensável em qualquer actividade, é uma das principais condições de autonomia e sucesso na vida.

Língua Portuguesa 5º e 6º

02
Mai09

Funcionamento da Língua

ana

Funcionamento da Língua
Frase simples Tipos de Sujeito
Tipos de Predicado
Sintagma Nominal e Sintagma Verbal - nível 1
Sintagma Nominal e Sintagma Verbal - nível 2
Sintagma Nominal e Sintagma Verbal - nível 3
Sujeito e Predicado nível 1
Sujeito e Predicado nível 2
Sujeito e Predicado nível 3
Verbos Transitivos e Intransitivos
Adjectivos com Função de Atributo
Redução e extensão de frases Redução de frases
Frase complexa Coordenação
Subordinação
Conjunções

 

SUJEITO  

Sujeito — Para pensar e falar das coisas, recorremos, em português, à predicação, distinguindo um ser da acção ou processo que lhe atribuímos.

O Pedro lê um livro.

Verificamos que um dos constituintes desta frase serve para identificar o ser de que falamos — "O Pedro", enquanto o outro exprime a acção que lhe atribuímos — "lê um livro". O primeiro é o sujeito e o segundo o predicado.

Sujeito simples — É aquele que designa um só ser ou um conjunto de seres.

O carro é meu.
As crianças gostam de praia.

Sujeito composto — É aquele que designa dois ou mais seres ou conjuntos de seres, considerados independentemente.

O António e a Sofia são irmãos.

Para que o sujeito seja composto é necessário que os seres ou conjuntos que o constituem sejam diferenciados.

O António e a Sofia são irmãos. (sujeito composto)
Eles são irmãos. (sujeito simples)

Sujeito subentendido — É aquele que, sendo conhecido, não está expresso na oração.

O António e a Sofia são irmãos e estudam juntos.

A segunda oração tem o mesmo sujeito da primeira e por isso não é necessário exprimi-lo.

Sujeito indeterminado — Trata-se de um sujeito que não podemos, ou não queremos, identificar. Normalmente implica a colocação do verbo na 3ª pessoa do plural ou na 3ª do singular acompanhado do pronome se.

Dizem que vai haver eleições.
Diz-se que vai haver eleições.

Orações sem sujeito — Há em português alguns processos que não são atribuídos a qualquer sujeito. Diz-se então que o sujeito é inexistente:

• verbos meteorológicos (chover, nevar, trovejar, etc.);

Ontem, choveu muito.

• verbo haver, usado no sentido de "existir";

muita gente preocupada.

• verbo ser, quando indica tempo;

É amanhã que fazemos teste.

• verbos ir, fazer e haver, quando indicam tempo decorrido.

Vai para quinze dias que não nos vemos.
Faz quinze dias que não nos vemos.
quinze dias que não nos vemos.

Representação do sujeito

O sujeito pode ser representado por
um nome ou pronome,
um numeral,
uma palavra ou expressão substantivada (utilizada como nome),
uma oração.

O meu irmão saiu.
Ele saiu.
Tudo é importante.
Os três encontraram-se lá em casa.
É preciso que todos nos respeitemos.

PREDICADO  

O predicado, constituinte essencial da oração, é aquilo que se declara acerca de um sujeito.

O núcleo do predicado é sempre um verbo, daí que ele assuma formas diferentes, conforme a natureza do verbo.

Predicado verbal — É constituído por um verbo significativo, que podem ser intransitivos ou transitivos.

Verbos intransitivos — São aqueles que possuem sentido completo, não carecendo, por isso, de qualquer complemento.

O meu sobrinho já nasceu.

Verbos transitivos São aqueles que, possuindo embora significação, se revelam insuficientes para exprimir integralmente a acção, precisando, portanto, de ser completados.

Esse complemento pode ligar-se directamente ao verbo (complemento directo) ou por intermédio de uma preposição (complemento indirecto). Em alguns casos o verbo exige os dois tipos.

Os rapazes jogam futebol. (CD - "futebol")
O presidente falou ao país. (CI - "ao país")
A Maria escreveu uma carta à tia. (CD - "uma carta", CI - "à tia")

Predicado nominal — O núcleo do predicado é um verbo de ligação (verbo copulativo, ou verbo predicativo), sem significação definida, pelo que exige a presença de um elemento que lhe conceda sentido. Esse elemento designa-se predicativo do sujeito.

Esta paisagem é bonita. ("bonita" - predicativo do sujeito)

Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, andar, continuar, ficar, permanecer...

Só o verbo ser é sempre copulativo. Os restantes são verbos de significação definida que, em certos contextos, perdem o seu sentido próprio e funcionam como copulativos.

O meu irmão está em casa. (verbo significativo)
O meu irmão está doente. (verbo copulativo)

Além dos indicados, há outros verbos significativos que podem ser usados como copulativos.

 

COMPLEMENTO DIRECTO  

Complementos do verbo — O verbo é o núcleo do predicado. Por vezes é suficiente, por si só, para exprimir a acção atribuída ao sujeito. Diz-se então que o verbo é intransitivo, porque a acção não "transita", não passa para um complemento:

O actor F morreu.
Nasceu a filha da princesa X.
O equilibrista caiu.
O Ministro da Agricultura chegou ontem de Bruxelas.

Por vezes e existência junto ao verbo de outros elementos pode induzir-nos em erro. No último exemplo apresentado, verificamos que a oração não termina no verbo ("ontem", "de Bruxelas"). No entanto, esses elementos não são complementos do verbo: limitam-se a explicitar algumas circunstâncias que envolvem a acção — o tempo e o lugar. São, portanto, complementos circunstanciais, que estudaremos em outro lugar.

Há no entanto muitos outros verbos que necessitam de um complemento para caracterizar com clareza a acção atribuída ao sujeito. São os verbos transitivos, assim designados porque a acção "transita" ou passa do verbo para um outro elemento. Trata-se do complemento directo e do complemento indirecto.

Vejamos o que caracteriza o complemento directo.

Complemento directo — Indica o ser sobre o qual recai directamente a acção expressa pelo verbo.

O meu pai comprou um carro.

Neste exemplo, encontramos um sintagma que representa o sujeito e um verbo para exprimir a acção atribuída ao sujeito (comprou). No entanto, o verbo revela-se insuficiente para caracterizar de forma clara a acção; daí a necessidade de introduzir um novo elemento (complemento directo) para identificar o objecto sobre o qual recai a acção.

Este complemento diz-se directo, porque a acção "transita" directamente do verbo para o complemento, sem recurso a um elemento intermediador.

Então, a oração pode ser representada do seguinte modo:

Oração
Sujeito + Predicado verbal
Sujeito + Verbo trans. directo + Compl. directo
O meu pai   comprou   um carro

 

COMPLEMENTO INDIRECTO  

Complementos do verbo — Sabemos que os verbos transitivos podem ter complemento directo, complemento indirecto, ou ambos. Vejamos agora o caso do complemento indirecto.

Complemento indirecto — Alguns verbos transitivos exigem a presença de um complemento que identifique o ser sobre o qual se exerce indirectamente a acção expressa pelo verbo, isto é, o paciente da acção. Esse complemento é geralmente introduzido pela preposição "a". É a presença desse elemento intermediador (a preposição) que justifica a classificação de complemento indirecto.

O Miguel escreveu ao tio.

Em esquema, essa situação pode ser representada da seguinte maneira:

Oração
Sujeito + Predicado verbal
Sujeito + Verbo trans. indirecto + Compl. indirecto
O Miguel   escreveu   a + o tio.

Frequentemente um verbo exige a presença dos dois complementos (directo e indirecto), classificando-se então como transitivo directo e indirecto. É o que acontece na frase

Eu mandei um postal ao Pedro.

que pode ser representada esquematicamente assim:

Oração
Sujeito + Predicado verbal
Sujeito + V. tr. dir. e indir. + Compl. dir. + Compl. indir.
Eu   mandei   um postal   a + o Pedro

 

 

 

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